Empréstimos e seguros ficarão mais caros por conta do aumento do IOF

Empréstimos e seguros ficarão mais caros por conta do aumento do IOF

 O aumento das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para tentar bancar o novo Bolsa Família vai prejudicar o poder de compra das famílias e tornar ainda mais pesados os custos de operação para as empresas, segundo analistas. O IOF incide nas operações financeiras envolvendo crédito, câmbio, seguros e até investimentos. Desta forma, tomar empréstimos, tanto no caso de pessoas físicas quanto jurídicas, ficará mais caro.
A alta do IOF vai pesar sobre uma série de operações corriqueiras do dia a dia, como cheque especial, cartão de crédito, financiamentos, seguros e investimentos.
Apesar de o cenário ser desfavorável, Otto Nogami acredita que o governo manterá a alta no IOF. “A percepção é que o aumento veio para ficar. O governo está sem espaço fiscal nenhum. Se o país tiver retomada, com crescimento da arrecadação, talvez o governo consiga ajustar para um patamar mais baixo. Mas a história mostra que, se o governo toma essa decisão, vai para o esquecimento e fica lá”, afirma.
Ele considera, também, que o ambiente de incertezas também torna o momento inoportuno para fazer grandes compromissos financeiros. Em outras palavras, o momento é de poupar. “A recomendação ao consumidor é de que não é momento de fazer grandes compras. As incertezas são grandes, não sabemos como 2022 vai ser. Na medida do possível, é melhor postergar financiamentos e tomada de crédito”, aconselha.
“É uma boa oportunidade para criar o importante hábito de poupar para poder consumir posteriormente. Quando estamos falando de um produto que tem valor agregado mais baixo, vale mais a pena esperar, juntar dinheiro e comprar à vista”, completa Nogami.

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Att. Equipe Conmar Contabilidade